segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Seja um ponto fora da curva!!

Olá pessoal, tudo bem?
Começar a semana bem significa começar a semana produzindo um post para o Blog. 
Sério, pensei em falar sobre estatística, afinal, o terror de todos nós é ter aquele ponto fora, aquele bendito outlier que consegue influenciar todo o seu resultado, não é?
Mas hoje eu realmente decidi fazer algo muito diferente..... porque é algo que me move....é algo que me faz acordar todo dia pela manhã e acreditar que tudo vale a pena.

Quero muito compartilhar isso com vocês e, espero que fechem esse blog de uma maneira diferente hoje.

Você já parou para pensar o quanto você pode influenciar as pessoas ao seu redor? Há pessoas com carisma natural, que envolve e desenvolve quem quer que chegue perto.....  pessoas com um bom humor incrível que o sorriso é contagiante.
Existem pessoas que tem bom poder de persuasão e conseguem expor suas opiniões com clareza; e as motivadas?? Conseguem resultados quando tudo parecia perdido e existem pessoas que são desmotivadas por natureza....são os conhecidos "óh céus, óh vida....óh azar!"

Todas essas são pontos fora da curva.... são pessoas que se destacam, que influenciam....positiva ou negativamente.
O ponto que eu preciso chegar é....quem eu quero ser?

Na adolescência, eu era uma pessoa tímida (ou pelo menos me sentia assim)... até que um certo dia, alguém me fez acreditar que eu era capaz de falar em público e que eu poderia vencer isso se eu tivesse ousadia para arriscar mais.
Pois é.... uma pessoa conseguiu me convencer que eu tinha uma habilidade que nem eu conseguia enxergar e, pronto.... despertou meu interesse de uma forma absurda que me fez desenvolver um talento natural.

É uma pessoa como essa que eu decidi me tornar.... optei por arriscar mais; decidi compartilhar histórias;  decidi fazer o que faço com paixão; Sou presente, quando me dedico a algo, estou naquilo por inteira. Gosto de ensinar, gosto de saber que fiz a diferença na vida de alguém.
Estou aprendendo a lidar com os muitos "nãos", que nem sempre são tão ruins e, principalmente, decidi escutar bons conselhos. Muitas coisas deram e dão certo porque consegui parar de escutar  o meu eu e escutei vozes de pessoas mais experientes que me colocaram de volta nos trilhos.

Sim, eu decidi ser um ponto fora da curva...... 

Pessoas que decidem ser um ponto fora da curva não necessariamente são os "seres fora da especificação" (risos).... são pessoas que conseguem manter sua singularidade mesmo diante de inúmeras experiências.


E você? É um (bom) ponto fora da curva? Qual a influência que você traz para o seu grupo? 


Vou terminar com uma frase de um vídeo que recebi de uma amiga e acho que precisa ser compartilhado:


" Se você quer algo na vida, se você quer mudar, se quer conseguir algo, se tem alguma meta para alcançar, mudar seu comportamento, superar maus hábitos, É DESAFIADOR, É DIFICIL!
A maioria das pessoas passa a vida sem nunca descobrir quais são os seus talentos; a maioria das pessoas nunca desenvolve seus talentos.
A única coisa que vai te deixar feliz, este ano e o próximo, É ARRISCAR. É elevar o nível e descobrir do que você é capaz.... e sentir esse incrível poder de seguir insistindo do que estiver lhe segurando.... ESSE É O JOGO"



http://rpppraq.blogspot.com/


Linkedin: Mirian Rascado





quinta-feira, 22 de outubro de 2015

RPP PRA Q Responde - Parte 4

Fala galera, tudo bem? E aqui estou eu para responder mais algumas perguntas.....Aliás, fico muito feliz com o carinho recebido de vocês em diferentes formas e muito feliz com a participação! 


Esse post será um pouco diferente dos outros. Tenho recebido mensagens de curiosidades sobre mim e sobre a atividade..... achei interessante responder para que conheçam um pouco de quem conversa com vocês através dessa tela toda semana!
Então vamos "bater um papo"....


1) Por que você decidiu montar um blog para ensinar as pessoas?


A resposta é a sua própria pergunta =)
Eu decidi criar o blog porque gosto de escrever. Estava de férias na tranquila cidade dos meus pais e, quem me acompanha nas redes sociais, sabe que eu costumo ter um pouco de humor nos meus posts, mas não queria criar um blog para falar de assuntos aleatórios.
Decidi criar algo que fosse produtivo para mim e para outros. Então optei por falar de um assunto que eu gosto, que é novo para quem é da área e que praticamente não tem na internet.
Meu blog não foi criado para ganhar dinheiro.... por isso o assunto é tão específico. Mas eu ganho muito mais que isso. Minha experiência aumenta a cada post que eu preparo. Tenho formado uma rede de contatos muito legal com profissionais do universo farmacêutico e cada dúvida que respondo traz de volta pra mim mais conhecimento.
Nem sempre é fácil ter tempo para escrever. As vezes uso parte do fim de semana para pensar em algum assunto legal ou estudar para tirar algumas dúvidas, mas posso afirmar que tem sido um tempo valioso pra mim como profissional.



2) Sou estagiária de GQ e estou no último ano da faculdade. A atuação na empresa júnior realmente tem ligação com a atividade que você faz hoje na indústria? 
   
Poxa que bacana! Que legal que me acompanha via Linkedin e que leu a entrevista na revista RioPharma (pra você que não viu, só clicar AQUI (pag 16-17).
Olha, a empresa júnior é diferente da indústria farmacêutica. O universo acadêmico é diferente. Cada ambiente tem um foco específico.
Na verdade na empresa júnior você pode aplicar conceitos de qualidade, tecnologia, marketing....depende do foco do projeto que a empresa está tocando no momento.
O que pra mim foi valioso nessa experiência não foi a ligação da empresa júnior com a minha atividade hoje na indústria farmacêutica e sim o crescimento que eu tive nessa experiência. Eu assumi a diretoria da empresa com 24 anos. Tive que aprender a liderar uma equipe mais jovem que eu, aprender a resolver conflitos de equipe, aprender a prever riscos, aprender a planejar tudo.
Trabalhei com prazos de entrega, trabalhei com a motivação e também com a desmotivação.
Sim....isso tudo tem uma super ligação com tudo o que faço hoje. O universo corporativo te exige um jogo de cintura. Claro, sem essa experiência você também entra no jogo, mas a empresa júnior me trouxe uma maturidade maior para entrar no mundo industrial.

 3) Já pensou em escrever um livro?

Hahah, olha.... dizem que todo mundo tem que plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho antes de morrer. Então, no caso, está mais fácil começar com a árvore mesmo (risos).
Brincadeiras a parte, quem sabe! Gosto de escrever, gosto do assunto e tenho experiência.... seria uma boa opção.
Vou pensar sobre o assunto! Obrigada pelas visitas constantes no blog! ;-)


4) Como foi começar trabalhar com RPP em um momento em que a atividade é relativamente nova na indústria farmacêutica?

Desafiador é o que define o início do meu trabalho. Tive a sorte de começar a atividade com duas analistas mais experientes em indústria e juntas, fomos construindo os primeiros passos. Minitab? Não fazíamos nem ideia do que fazer com ele.
Mas tudo depende de como você encara o desafio. No meu caso, eu pedi para trabalhar com essa atividade porque me despertou o interesse....como assim uma atividade que trabalha reunindo tudo e ainda a estatística? Então eu abracei a oportunidade e fui buscar mais conhecimento.
Na verdade esse conhecimento está atrelado a fatores importantíssimos que não posso deixar de citar, que foram as experiências reais. Cada empresa que trabalhei me colocou em diferentes situações e tive que atuar de diferentes formas. Isso sem dúvida alguma, foi meu maior aprendizado e me deu grande parte do conhecimento que tenho hoje. O restante foi estudando mesmo.
Bom, quanto as empresas, realmente em alguns casos, é uma dificuldade. Trabalhamos em um setor onde tudo é urgente...então temos que aprender a lidar com isso e "vender nosso peixe". Vender o conceito da ferramenta e mostrar que não é simplesmente uma atividade para cumprir protocolo. É uma ferramenta de estudo para a empresa mesmo.
Mas desde já aviso..... é trabalho de formiguinha mesmo.....paciência é a palavra do momento para quem se dispõe a vestir a camisa da RPP. Se vier o desânimo....olhe para o futuro.... olhe para onde a atividade está indo, olhe quais as principais tendências das auditorias hoje..... e siga em frente. 
Quando você tem uma atividade relativamente nova nas mãos, você precisa pensar fora da caixinha e usar isso a seu favor! #ficaadica (rs).


Pessoal, muito show as curiosidades! Me diverti respondendo....ainda tem mais, mas o post ficaria muito longo!

Continuem escrevendo! Será sempre um prazer responder os e-mails e mensagens.

Ótimo fds!!! 











sábado, 17 de outubro de 2015

E esse tal de box plot? Quando uso na RPP??

Antes de começar o assunto de hoje, vou começar agradecendo o carinho recebido através de e-mails, formulário, linkedin e face... 


Clique na imagem para aumentar!
Rafael, em breve farei um post com seu pedido!

Ana, fico muito feliz em ver coordenadores passando por aqui para conhecer o blog. Seja sempre bem vinda!


Vamos lá falar do nosso assunto!!!!!




E foi com uma dúvida de uma amiga no trabalho que nasceu esse post.... Nada me faz mais feliz do que quando alguém vem tirar uma dúvida comigo sobre RPP e avaliação estatística. Não, não é porque eu sei tudo sobre o assunto, mas é porque isso me faz querer saber mais.

Durante nossa conversa, a frase foi "eu sei até fazer o box plot, mas não consigo interpretar". Bom.... eu a ajudei lá, mas também optei por escrever aqui para ajudar outras pessoas ou para incentivá-las a buscar mais conhecimento.

Eu sei que você, que trabalha com RPP, já está se perguntando.....Mas quando eu tenho que usar esse gráfico no estudo de RPP? 
Aí é que está a graça da RPP.....você NÃO TEM que usar, você PODE usar!!! Confuso né!?!?

Muitas vezes fazemos do estudo de RPP uma convenção....todos os relatórios precisam ter os mesmos gráficos (pra ficar bonito e padronizado)! Existem sim análises que serão padrões em todos, mas.....
...Segura a emoção aí Garantia da Qualidade (rs).... eu sou analista de GQ de coração, carteinha e fã clube organizado. Sou apaixonada pela minha área desde a época de estagiária e já trabalhei com diferentes atividades dentro do setor, mas precisamos entender que estudar o processo dentro de uma atividade de RPP precisa ser mais dinâmico. A estatística te oferece inúmeras opções de avaliações....

Você trabalha com diferentes produtos e com diferentes formas farmacêuticas. Cada produto tem uma particularidade, cada processo é uma emoção diferente, cada relatório surge uma nova avaliação (e é justamente isso que me faz ser apaixonada pelo que eu faço).
Se você está percebendo uma variação, uma tendência, um problema inerente àquele processo, como você vai deixar de fazer certos estudos porque nos outros relatórios você não os fez? Ou ainda como você vai aplicar um determinado estudo pra todos se apenas aquele produto te traz a necessidade daquele estudo??

Essa é a graça de fazer um estudo técnico e não operacional....fazer relatório, qualquer pessoa treinada faz! Fazer um estudo técnico, precisa de conhecimento. Se você souber o que está fazendo e porque está fazendo, você saberá justificar de olhos vendados o motivo de ter um gráfico em um relatório e no outro não.

Como sempre, bato na mesma tecla... melhor do que saber fazer um gráfico, seja ele qual for, é saber o que você quer dele. A primeira pergunta que você precisa fazer é: Por que quero fazer um Box Plot?
Se a resposta coincidir com os objetivos do gráfico, ou seja, se o que vc deseja avaliar é exatamente o que o gráfico mostra, sim....esse é o gráfico certo para o seu estudo.

Vamos lá... primeiramente, o que é um gráfico de Box Plot (ou diagrama de caixa)?
É um gráfico que traz importantes aspectos de um conjunto de dados através de 5 números: 

- Valor Mínimo: Menor valor encontrado no conjunto de dados
- 1º Quartil(Q1): Valor que deixa 25% das observações abaixo dele
- 2º Quartil (mediana): Linha que deixa 50% dos valores abaixo dela
- 3º Quartil (Q3): Valor que deixa 75% das observações abaixo dele
- Valor Máximo: Maior valor encontrado no conjundo de dados.
*outliers: pontos discrepantes 

Depois da construção ele fica assim:

Em um Boxplot, você aprende a olhar tanto para a medida de posição (mediana) que vai representar a variação dos dados, como também avaliar a existência de outliers (que são valores extremamente altos ou baixos em seu conjunto de dados).
Esses valores discrepantes podem indicar erros no banco de dados ou ainda um ponto no processo que necessita de atenção e avaliação.

Mas como interpretar esse gráfico? Vamos lá:

Só a caixinha (box) contém 50% dos dados...sempre! O limite superior da Caixa (Q3) informa para você 75% dos dados.... ou seja...do 3º quartil para baixo, estão distribuidos 75% dos valores do seu conjunto de dados.
Já o limite inferior da caixa (Q1) indica 25% dos seus dados, ou seja, do 1º quartil para baixo estão distribuidos 25% dos seus dados.
A distância entre um quartil e outro é chamado interquartil (é a altura da sua caixa).

A linha que divide a caixa, chama-se mediana dos dados (ou Q2): medida de localização que divide ao meio o conjunto de dados. Aqui tem um ponto interessante a ser observado:
Se a linha mediana dentro da caixa não é equidistante (ou seja, a altura da caixa não tem a mesma distância entre um lado e outro), então podemos afirmar que nossos dados são assimétricos.

Os Whiskers ou "fios de bigode" são esses traços fora da caixa que mostram o restante dos dados e tanto o box como os whiskers fornecem informações sobre a dispersão dos dados. O fim do traço indica o menor e maior valor encontrado.

Os pontos fora disso tudo, normalmente indicado por um asterisco, representam os outliers ou suspeitos outliers, que são pontos muito discrepantes comparados ao conjunto de dados

Ah, aí você deve estar se perguntando.....tah...mas observando isso tudo, o que esse gráfico me mostra?

Bom esse gráfico te traz informações como:

- Indicativo de simetria ou assimetria dos dados
- Consegue mostrar facilmente os pontos discrepantes que podem influenciar no seu estudo (o que na minha opinião é uma das imensas vantagens desse estudo)
- Mostra graficamente a posição central dos dados e tendência
- É possível comparar vários conjuntos de dados lado a lado e verificar as variações entre eles.


Como fazer isso no Minitab®?

É muito simples: Graficos - Boxplot








Escolha o tipo de boxplot que você deseja.... nesse caso vou escolher simples, mas se você deseja fazer uma comparação entre grupos, pode escolher outro tipo.










Escolha o parâmetro que deseja avaliar e clique em ok








Se deixar clicar com o mouse em cima do gráfico pronto, ele te mostra os valores que citei acima








Bom pessoal, vou parando por aqui! Espero que esse post tenha sido útil para você!

Pintou uma dúvida? Escreva-me!!!!

domingo, 4 de outubro de 2015

E se der não normal?

Olá Galera!!!!!


Não sei se lembram, mas fiz um post a algum tempo atrás chamado "Normal ou Não normal"....lembraram? 

Bom se não lembraram, clica aqui depois e confira.

Nesse post a pergunta que ficou no fim foi "E se der não normal?"...... bom é isso que vamos conversar hoje.

Sabemos que o teste de normalidade (mais usual Anderson Darling) faz uma avaliação dos dados, trazendo um valor de p-value que pode ser maior que 0,05 ou menor que 0,05 (valor normalmente usado). 
E aí você pode se perguntar porque esse "p" é tão usado? Vou voltar rapidamente na teoria do post anterior, ok?

Para o teste de hipóteses, temos 2 situações:

H0: Os dados seguem uma distribuição normal
H1: Os dados não seguem uma distribuição normal.

A decisão de rejeitar ou aceitar H0 depende diretamente do "p-value" calculado quando fazemos o teste de normalidade:


- Se o valor de p >0,05, então a distribuição é normal (aceita H0)

- Se o valor de p<0,05, a distribuição não é normal (rejeita H0)

Bem, o p-value ou valor-p é o menor nível de significância com que não se rejeitaria a hipótese nula.
Um p-value pequeno significa que a probabilidade de se obter um valor da estatística do teste observado é improvavel, levando então à rejeitar Ho, ou seja, os dados não seguiriam uma distribuição normal....

Um resumo interessante é esse aqui:
Como vocês podem observar, se os dados são "não normais", você pode tentar uma transformação estatística.

Uma vez falei isso em um treinamento e uma pessoa me disse que isso parecia "coisa de bruxaria"...transformar dados não normais em dados normais (risos)!!! Um outro questionamento foi mais além "é lícito fazer isso? " 

A questão é que, se seus dados não são normais, você não pode usar o gráfico de distribuição normal porque você teria um resultado falso, ok?
Então algumas vezes é necessário usar cálculos, aplicar uma função aos dados, que altera seus valores para que eles sigam MAIS PERTO de uma distribuição normal. Existem dois tipos de transformações estatísticas: Box-Cox e Johnson. A mais usual é a Box-Cox.
Sim, é algo totalmente permitido dentro da teoria estatística provado com cálculos. Eu vou deixar abaixo, mas por favor....NÃO SE APEGUE A ISSO. Hoje temos softwares estatísticos que fazem esse cálculo, trazem o gráfico e o resultado.... vou deixar apenas como informativo.



(Clique na figura para ampliar)




Vamos ver um exemplo prático de uma aplicação desse cálculo acima, retirado de um site suporte do Minitab®.

Ex: Suponha que você queira realizar uma análise de capacidade sobre o tempo necessário para fornecer pizzas. Como há um tempo mínimo (limite inferior), mas não há um tempo máximo (limite superior), os dados apresentam assimetria para a direita. Uma transformação pode ser aplicada para remover esta assimetria grave nos dados.

 Nota-se uma diferença entre as distribuições dos dados sobre a reta.... após a transformações, os dados se aproximam da normalidade.

Nesse caso, continuando seu estudo, você pode utilizar os limites transformados, seguindo para o gráfico de distribuição normal, utilizando o valor de Lambda correspondente à sua transformação.

Beleza, mas como fazer isso? Vamos ao passo a passo, usando como software base o Minitab®

- A primeira coisa a fazer quando você vai estudar um parâmetro, é observar se ele é normal ou não normal (Stat - Basics Statistics - Normality Test)




 Seguindo o fluxograma lá de cima, se p-value < 0,05, uma opção é verificar se uma transformação estatística seria eficaz (Stat - Control Charts - Box-Cox Transformation)


Clique em Options e escolha uma coluna em branco onde possa ser adicionado os dados transformados e clique em OK. Note que o valor arredondado de Lambda é descrito ali como 3,00 (rounded value)










Feito isso, vá até seus resultados transformados e refaça o teste de normalidade para esses dados. Se o valor for acima de 0,05, significa que sua transformação estatística deu certo.










Note que nesse exemplo, o teste de normalidade para os valores transformados foi 0,093, ou seja, após a transformação de Box-Cox, é possível usar os dados seguindo uma distribuição aproximadamente normal.




MAS......

E se depois disso tudo o p-value continuasse menor que 0,05???? 

Aí seus dados seriam considerados não normais e deveriam ser usados de forma diferente para a avaliação de capacidade do processo..... mas isso é assunto para um outro post..... aguarde!!!

gráficos: Minitab® - versão trial

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E-mail: rpppraq@gmail.com

Linkedin: Mirian Rascado