segunda-feira, 4 de maio de 2015

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL!

Olá pessoal!!! Faz um tempo que não posto nada, realmente as coisas estão mais corridas do que eu imaginava, mas hoje fiz questão de publicar um texto fantástico que uma amiga com certeza conseguiu me inspirar depois que eu o li.



Não está relacionado com a estatística, mas como disse em alguns posts anteriores, o objetivo desse blog vai além da estatística.


Somos profissionais, somos técnicos mas acima de tudo, somos pessoas......precisamos parar as vezes e refletir sobre algumas coisas....



Então lá vai!!!!! Desafio você a parar só 10 minutinhos do seu tempo para meditar nesse texto.....




Ninguém é insubstituível!
Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor fala nervoso com sua equipe de gestores... Agita as mãos, mostra gráficos, e olhando nos olhos de cada um ameaça:
– Ninguém é Insubstituível!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido e diz:
– Alguma pergunta?
– Tenho sim. E Beethoven?
– Como? O encara o diretor confuso.
– O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio… O funcionário fala então:
– Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei pertinente falar sobre isso. Afinal empresas tentam descobrir talentos, reter talentos, mas no fundo continuam achando que os profissionais são simples peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto:
– Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Gandhi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? …
O rapaz fez uma pausa e continuou:
– Esses talentos marcaram a história fazendo o que gostavam e o sabiam fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. Mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus ‘erros ou deficiências’.
Nova pausa e prosseguiu:
– Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Dentro do assunto, o rapaz continuava.
– Se um gerente ou coordenador está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’ que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. Em sua gestão o mundo PERDERIA todos esses talentos.
– Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos, não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens ou mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças…
E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões ‘foi pra outras moradas’.
Ao iniciar o programa seguinte, o Didi entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muito tristes com a ‘partida’ de nosso irmão Zacarias… e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM… Pois nosso Zaca é insubstituível”, concluiu o rapaz e o silêncio foi total.

(não encontrei o autor do texto, mas a reflexão foi fantástica)