terça-feira, 10 de março de 2015

COM CONTROLE OU SEM CONTROLE????



Oi pessoal.....vamos para mais um “post estatístico”..

Melhor do que saber fazer é compreender onde usar determinados tipos de gráficos!

Qualquer processo de produção apresenta variedade em seus dados. São as chamadas causas naturais e próprias do processo. Isso é desejável.

No entanto, alguns problemas podem ocorrer durante uma produção. A máquina pode sofrer um desajuste, a temperatura aumenta, uma peça do equipamento quebra..... quem nunca passou por essas situações dentro de um ambiente de produção?

Pois bem, imprevistos como esses fazem aumentar a variabilidade do processo. Isso acaba sendo apresentado no gráfico de controle como pontos fora dos limites de controle ou ainda de forma atípica.

Essa variação diferente, inesperada, aponta a ocorrência de uma causa especial de variação. Podemos traduzir esse nome como uma interferência de algo incomum durante o processo.

MEU PROCESSO ESTÁ FORA DE CONTROLE ESTATÍSTICO?

Essa é uma pergunta usual de quem avalia um relatório de RPP. Seguindo o raciocínio do post anterior, um gráfico de controle apresenta uma faixa de variação chamada de limites de controles superior e inferior.




Esses limites nada mais são do que indicadores de estabilidade do processo.





Se,
Todos os pontos do seu gráfico estiverem dentro dos limites de controle e a disposição dos pontos dentro dos limites de controle é aleatória...... seu processo esta SOB CONTROLE ESTATÍSTICO.






Se,

- Existem pontos fora dos limites de controle
- Existe mais de seis pontos consecutivos de um lado da linha central
- existem 10 ou mais pontos de um só lado da linha central
O seu processo está FORA DE CONTROLE ESTATÍSTICO.






Ainda pode-se dizer que o processo está fora de controle quando existem as periodicidades (subidas e descidas no gráfico em intervalos regulares) 







e as chamadas tendências, onde os pontos se direcionam para cima ou para baixo.




Mas qual seria a causa? Aí é que vem  a graça de estudar o processo..... essas informações nos ajudam a pensar sobre o processo mas não respondem todas as nossas perguntas. Por exemplo:
Um gráfico com uma tendência para baixo pode significar um desgaste do equipamento..... mas isso não é regra.
Nesse caso, existe a necessidade de um estudo compartilhado com diferentes áreas para entender melhor quais as possíveis causas de variações especiais dentro do seu processo.

Até a próxima!!

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Fonte: VIEIRA, S. Estatística para a Qualidade – 2 ed – Rio de Janeiro – Elsevier, 2012.